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        • A Casa da Torre de Aguiã

           

        • Origem e História

          História | Genealogia | Heráldica

        • História

          Conheça a origem e a história da Casa e da Família Aguiã

          As Origens

          Aguiã, Aguiam, Aguian e Aguião são, à partida, sucessivas versões duma mesma palavra. No português antigo Aguiam significava o lado norte e Aguião era o vento do norte, ou a bandeira dum cavaleiro. Aguião é ainda nome de algumas localidades: em Amares (Lugar da Freguesia de Portela), em Melgaço (Lugar da Freguesia de Alvaredo - onde existe a Quinta da Carvalheira ou de Aguião, que pertenceu à Torre de Aguiã) e em Vila Nova de Cerveira (Lugar da Freguesia de Cornes).

           

          Mas quando ela adquire um significado muito especial é sem dúvida em Arcos de Valdevez, onde simultaneamente é o nome de uma antiquíssima Quinta, de uma Família, uma Casa e uma Torre, mas também da Freguesia que, sendo o seu berço, ao longo da História com ela se vai identificar.

           

          Como, quando, donde e porquê surgiram estas designações são perguntas para as quais ainda não se encontrou uma resposta cabal.

          De um modo geral sabemos que o elemento mais antigo é a Quinta, que na Idade Média se denominava Quintã de Guei. Também a freguesia se chamava Guei. Pelas Inquirições do tempo d’El-Rey D. Dinis (1284 - 1290 - 1307) ficamos a conhecer as suas confrontações, bem como o nome dos seus proprietários: Duram Martins de Guei e Martim Perez Carneiro, e que este último fora Monteiro d’El-Rei D. Afonso III. Informam-nos ainda as Inquirições que estes “ filhos d’algo de Guei” possuíam outras propriedades em diferentes freguesias espalhadas pelo Vale do Vez.

           

          Em data, que permanece desconhecida, surge a Torre, símbolo das prerrogativas da linhagem dos proprietários. Mais tarde, à sua volta vão sendo construídas as habitações de sucessivos ramos de herdeiros, até que no século XVII, o ramo principal, após reunificar o grosso da primitiva propriedade, vai dar inicio ao Solar que as englobou e enobreceu.

           

           

          Instituição do Morgadio

          Em 2002 comemorou-se uma data importante na história mais recente desta secular propriedade. A instituição, a 15-01-1702, do Morgadio de Santa Bárbara da Torre de Aguiã por Simão da Rocha e Brito, Comissário Geral de Cavalaria e Governador da Praça de Valença do Minho e o seu irmão P. Nuno dos Guimarães e Brito, Abade de Soalhães e Prelado de Santa Cruz do Douro.

           

          O 3º Centenário deste Morgadio ficou assinalado pelo lançamento de um conjunto de artísticas medalhas comemorativas, que se encontram ainda à disposição de interessados e coleccionadores.

           

        • Genealogia

        • Memórias

           

          Assim como se desconhece quando e como a denominação Guei passou para Aguiã, também não conseguimos estabelecer o elo de ligação da família proprietária da torre e da quinta na Idade Média, com os actuais proprietários. A família Aguiã está razoavelmente conhecida e identificada com a torre a partir da segunda metade do século XV. Embora quase um século antes, Fernão Lopes na sua “Crónica de D. João I”, refira a existência de um certo Álvaro de Aguiã, que em 1385 morava em Setúbal. Desconhecemos a relação que possa ter com a família da Torre de Aguiã, mas é a primeira vez que este apelido aparece documentado.

           

          A generalidade dos nobiliários remonta esta estirpe a Diogo Lopes de Aguiã, senhor da Torre de Aguiã, casado com Branca de Magalhães, da Casa dos Senhores da Barca. Desde então é geralmente conhecida a sequência genealógica desta Família, situando-se o actual proprietário na sua 16ª geração. Permanecendo a varonia de Aguiã, mesmo quando a este apelido foi preferido o de Rocha, pelo casamento, no século XVI e em Viana do Castelo, de Rodrigo Lopes de Aguiã com Margarida da Rocha, neta do famoso Martim da Rocha “o cavaleiro”.

        • Homenagem ao Fundador do Morgadio

          3º Centenário dum heróico falecimento

           

          No dia 26 de Abril de 2005, meia centena de Aguiãs provenientes de diversos pontos do país, reuniu-se em Castelo Bom, na Beira Alta, numa romagem ao túmulo do fundador do Morgado da Torre de Aguiã, Simão da Rocha e Brito de Aguião, ali sepultado, no dia 2 de Março de 1705, após ter falecido em combate travado em Fuentes de Oñoro, cujo heroísmo ficou notabilizado numa carta de D. Catarina de Bragança, Rainha de Inglaterra, e Regente de Portugal.

           

          Nascera na Vila dos Arcos de Valdevez, por volta de 1645, em data imprecisa, por terem sido queimados os arquivos desta vila pelas tropas do General Pantoja, quando em 1662 a incendiou nas Guerras da Restauração. Nessa ocasião, o seu pai, Bento da Rocha e Sousa, senhor da Torre de Aguiã e Capitão de Ordenanças dos Arcos, sofrera a represália do inimigo com grandes “perdas e danos das (suas) fazendas na Villa dos Arcos e seu termo assim em casas, moinhos, adegas, campos, vinhas, e moveins que tudo importará mais de doze mil cruzados”, em compensação do que o Rei D. Pedro II o nomeava Fidalgo Cavaleiro da Casa Real (30-IV-1689).

           

          Simão da Rocha, começara a sua carreira militar em 1661, como alferes. Em 1662 participou como tenente de cavalos, do cerco de Lapela; em 1663 na defesa da raia transmontana, fortificação de Vilarelho e na defesa de Lindoso, onde lhe mataram o cavalo; em 1665, na entrada das nossas tropas na Galiza, onde tomaram o forte de Santa Cruz, em La Guardia, e incendiaram o Paço do Conde de Gondomar, na localidade deste nome; em 1680, fortaleceu a fronteira desde Lapela até Castro Laboreiro; desde 1687, como capitão de infantaria, dedicou-se a impedir o contrabando do tabaco; em 1704, sendo já Governador da Praça de Valença do Minho e Comissário geral de Cavalaria, melhorou a defesa do quartel de S. Pedro da Torre, fazendo algumas trincheiras, foi saquear o concelho de Entrimo, como cabo de cinco tropas, e foi enviado para a fronteira da Beira, no destacamento de 400 cavalos de Millord Sellem. Em Fevereiro de 1705, estava no comando da Praça de Castelo Bom, com 32 cavalos, quando o inimigo apareceu com 68 para roubar os gados desta população, perseguindo-o até o lugar das Fontes, onde se travou um encontro, aprisionando-lhe alguns oficiais e dispersando os soldados, mas do qual saiu tão mal ferido que faleceu.

           

          Passados trezentos anos, os descendentes colocaram uma coroa de flores no túmulo deste destacado soldado da Restauração, homenageando a sua dedicação à Pátria, imortalizada numa carta de D. Catarina de Bragança.

        • Heráldica

          Escudo esquartelado: I- Rocha, II- Brito, III- Sousa, IV- Guimarães. Timbre: Rocha.

          A preferência já referida pelo apelido Rocha, de nobre ressonância em Viana do Castelo nos séculos XVI e XVII, bem como a falta de um símbolo heráldico para o apelido Aguiã, deve ter sido a razão que levou o 1º morgado da Casa da Torre de Aguiã - quando mandou embelezar a entrada da sua casa com o portão armoriado – a reportar Rocha como varonia. A verdade é que havia já quatro gerações que o apelido Rocha fora adoptado como principal, embora a varonia permanecesse Aguiã... E o brasão do portão nobre da Casa retrata bem os apelidos dos seus 4 avós, passando adiante porém a ascendência do bisavô paterno!

           

          Esta preferência ficou também expressa no frontispício da capela pela bela pedra de armas de Rochas em chefe.

          Foi o 1º morgado, Jácome de Brito e Rocha, Mestre de Campo de Auxiliares, Capitão-mór da Vila dos Arcos de Valdevez, e Governador da Praça de Valença do Minho, filho de Simão da Rocha e Brito, Comissário Geral de Cavalaria e Governador da Praça de Valença do Minho e de Catarina Leite de Távora; e neto de Bento da Rocha e Sousa, senhor da Torre de Aguiã e capitão de Ordenanças nas Guerras da Restauração e de Inês dos Guimarães e Brito.

           

        • árvore genealógica
        • Fotos da Casa

        Morada:

        Quinta de Aguiã

        4970-034 Aguiã

        Contactos

        962 605 674

        simaopedroaguia@gmail.com

         


         

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